Gosto de abraçar árvores. Gosto de bosques e de magia. Gosto de andar descalça. Gosto da minha família. Gosto de mergulhar no mar. Gosto de dançar. Não gosto de cinzento. Gosto do silêncio. Não gosto de pessoas incompetentes. Gosto do meu trabalho. Não gosto de burocracias. Gosto de estrelas. Não gosto de violência. Gosto do cheiro das pessoas e das coisas de que gosto. Não gosto de "dramas". Gosto de teatro. Não gosto que me iludam. Gosto de mãos. Gosto de cantar. Gosto de música e de poesia. Gosto de tirar fotografias. Não suporto touradas. Gosto de lobos, de baleias, de elefantes, gorilas, condores e serpentes. Gosto de todos os seres vivos, de forma geral. Não gosto de quem se tenta impor à força. Gosto da diversidade. Não gosto de armas. Gosto da intimidade. Não gosto que intimidem. Gosto de chuva num dia de calor. Gosto de chorar. Gosto de abraços. Não gosto de desencontros. Gosto e não gosto de ter saudades. Gosto de Lisboa antiga. Não gosto de gente sonsa. Não gosto de lampreia. Gosto de acreditar. Não gosto de ventanias, mas gosto da brisa. Não gosto de quem não luta pelo que quer. Não gosto de ir a serviços públicos. Gosto de pedras. Gosto de cores fortes. Gosto de massagens. Não gosto de vozes agudas. Não gosto de ficar com coisas por dizer. Não gosto que me mintam. Gosto de livros. Gosto de Portugal. Não gosto de hipócritas. Gosto de tesouros. Gosto de cartas. Gostava de viajar mais. Gosto de estar envolvida em projectos. Não gosto de ter medo. Não gosto de notícias deprimentes. Não gosto de fundamentalismos, nem de dogmas. Gosto de fazer perguntas. Gosto de amar e gosto que me amem. Não gosto de muros. Gosto deste ritual jamais completo, da utopia que nos faz andar para a frente...
segunda-feira, 31 de março de 2008
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